quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Aperta o cerco contra casamentos forjados na Irlanda

Pelo menos esse foi o tema discutido entre bispos de 26 dioceses irlandesas num encontro realizado em Co Kildere. A proposta principal é criar uma nova regulamentação para casamentos realizados em igrejas católicas. Entre as exigências estuda-se tornar mais rigoroso o processo pré-nupcial, evitando assim, os já conhecidos casamentos de conveniência, praticados para obtenção de visto.
Esse ano um bispo britânico foi condenado por realizar mais de 300 casamentos de mentira. As cerimônias aconteceram numa pequena cidade chamada St Leonards. Em alguns casos, os casais, quase sempre composto por europeias e homens africanos, nem mesmo falavam o mesmo idioma. Na época da condenação, o arcebispo disse que às vezes esquecia de pedir o passaporte e por isso, desconhecia que os noivos se tratavam de imigrantes ilegais. Na Irlanda, a máfia dos casamentos de conveniência é praticado principalmente por paquistaneses que buscam nas europeias o visto de permanência na UE. No início do ano o governo já havia intensificado a fiscalização nos cartórios irlandeses para evitar abusos e identificar ilegalidades.  INDEPENDENT

Brasil e Irlanda TECNOLOGIA

Brasil e Irlanda estão longe de fornecer a internet do futuro
Apenas quatorze países estão prontos para atender as necessidades da internet do futuro para seus usuários, e a Irlanda passa longe dessa lista. Não é a primeira vez que a ilha da Esmeralda não vai bem nos testes internacionais de conexão, mas não se pode ignorar os esforços para melhorar, desde a última pesquisa, a Irlanda ganhou três pontos positivos na velocidade de conexão banda larga, o que já é um grande avanço para quem depende da internet para se comunicar com o mundo.
Entre os critérios para entrar no rol dos países prontos para a internet do futuro entram, alta definição tanto para internet quanto para Tv, alta qualidade em vídeo, bom serviço de comunicação, além da velocidade na transmissão de dados. A pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, a pedido da Cisco, apontou o Brasil na 42° posição e embora também tenha conquistado pontos positivos, o progresso ainda é lento se comparado a outros países. No total foram analisadas 239 cidades em 72 países.

Quem disse que não há vagas para imigrantes?

No último especial sobre empregos comentei que apesar dos números negativos existem diferentes perspectivas de se enxergar o desemprego na Irlanda. Lendo um artigo no Irish Times no último final de semana, encontrei outro dado que reforça minha tese. Segundo dados da Isme, que dá suporte a empresas de pequeno e médio porte, nos últimos meses, pelo menos 6mil vistos de trabalho foram estampados em passaportes estrangeiros, incluindo brasileiros. Isso porque os irlandeses não estão interessados em empregos que pagam o salário mínimo irlandês (7,65/hora). Quase sempre, trabalhos em restaurantes, hotéis e setor industrial. Ou seja, eles reclamam da falta de emprego, mas preferem continuar escorados no seguro desemprego que aceitar um trabalho abaixo de suas expectativas.
O presidente da federação de hotéis na Irlanda, Paul Gallagher, revelou estar surpreso com a completa falta de interesse dos irlandeses por vagas, que pagam até 26 mil euros/ano. Segundo ele, uma vaga postada no FAS com salário de 20 mil anuais e possibilidade de promoção, recebeu apenas três respostas, sendo que apenas um dos candidatos chegou a marcar entrevista.
O bom dessa informação é ter claro que as vagas para imigrantes continuam existindo, e já que há recusa por parte dos irlandeses, vale investir nesses setores na hora de correr atrás de uma oportunidade de emprego, pelo menos já é um começo.

ECONOMIA


Posso ate não ser especialista em economia, mas a cifra de 80 bilhões de euros (em empréstimos), não deixa uma impressão nada boa sobre os rumos da economia irlandesa. A estrategia do governo para segurar a onda dos bancos tem sido tomar empréstimos para tapar o rombo. Bom, essa brincadeira esta acontecendo desde 2008 e pelo andar da carruagem não tem data para acabar. Essa semana, um estudo realizado pela Standard and Pool’s, além de apresentar os números nada animadores, reduziu o startand da Irlanda de AA para AA-. Em linhas gerais isso significa dizer que os investidores passam a confiar cada vez menos na Ilha, e sem investimento o dinheiro não circula, não há geração de impostos e a bola de neve vai ficando cada vez maior.
Além do S&P, o Bloomberg também divulgou uma matéria dizendo que o risco da Irlanda é maior até mesmo que o da Islândia. O Jornal de Negócios, de Portugal, divulgou na manchete, “Irlanda supera Portugal na probabilidade de “falir””. BBC, JORNAL DE NEGOCIOS, BLOOMBERG
Quando parece melhorar, piora