terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Noite na City Centre

 

Na cidades dos Pubs, claro que diversão é o que tem de sobra. Em Dublin existem quase 1000 Pubs que garantem à cidade uma vida noturna muito agitada. Além do mais, a capital possui uma população com idade mais jovem do mundo.
Entres os Pubs mais conhecidos estão os: Brazen Head, datado de 1198, tem a fama de ser o mais antigo; o Mullingan's fundado em 1782 é considerado imbatível na qualidade da sua cerveja; e o MC Daids, versão de um pub literário, nele há uma estante cheia de livros.
Ainda tem o Odeon, bar montado dentro da antiga estação de trem Harcourt Street. Nele você pode saborear pratos lendo os jornais que a casa oferece gratuitamente aos fregueses.

Comida

     
          Dublin nunca foi considerada uma capital gastronômica, porém, de uns tempos para cá, com o crescimento e modernização da cidade, o paladar dos irlandeses de Dublin passou a ficar mais apurado e a comida se tornou de alta qualidade!
A culinária tradicional irlandesa é constituída basicamente por carnes e raízes, como: batatas, cenouras. São pratos simples mais muito saborosos, como exemplos: repolho salteado a bacon servido com batatas cozidas e os ensopados, entre os mais populares: o de carne de vaca em cerveja Guinness. Mas você encontra na cidade pratos mais modernos, servidos principalmente em hotéis e restaurantes.
Agora você deve estar imaginando, “cadê o peixe no cardápio?”, algo apropriado de se pensar, tendo em vista que o país é uma ilha. A resposta para tal questão está na religião. O catolicismo sempre foi a religião predominante na Irlanda. Toda sexta-feira, era terminantemente proibido comer carne, como forma de redenção dos pecados cometidos. Assim o peixe se tornava a única opção viável, mas não era consumido por prazer, para deliciá-lo e sim como castigo, por essa razão não é de costume encontrar pratos com peixes no cardápio irlandês.
Diante de tanta coisa boa, pegue leve, pois comer nessa bela cidade não é barato.

Os prazeres culturais e festivais de Dublin

                               Destino ainda pouco escolhido pelos viajantes, a capital Dublin merece uma visita e promete ser inesquecível. Não só pela alegria e alto astral dos dublinenses, mas também pela vida cultural bastante agitada da cidade, terra natal de escritores mundialmente famosos como Bram Stoker, James Joyce e o polêmico Oscar Wilde, além da banda U2.
Com pouco mais de um milhão de habitantes, Dublin é hoje uma metrópole moderna e recebe mais de um milhão de turistas por ano. Não à toa foi considerada a “capital européia” do entretenimento. As atrações são variadas, para todos os gostos e bolsos.
De cara, o turista se impressiona com as imponentes catedrais, igrejas, castelos, pontes, mansões georgianas, praças e museus. Os vikings, os normandos e os ingleses fazem parte da história do lugar. A bela herança arquitetônica ainda preserva um encanto de outras eras.
O National Museum, que abriga tesouros cristãos de deixar de queixo caído, e a National Gallery, que tem uma bela mostra da arte européia, são paradas obrigatórias. O mesmo vale para o Teatro Abbey, o maior do ilha. E até um simples passeio pelo cais do rio Liffey, que corta a cidade e é fonte de inspiração para vários artistas e escritores, se faz imperdível.
Dublin também é um templo de consumo. A Grafton Street, principal rua comercial da cidade, conta com grandes lojas de grife e restaurantes sofisticados.
Não perca o fôlego, pois as atividades não param. Periodicamente, todo ano são promovidos ecléticos festivais nas ruas. Seja de música (eletrônica, concertos e ópera), cinema, teatro, artes alternativas ou esportes. O mais famoso deles é o “Saint Patrick’s Day”, Dia de São Patrício, o santo padroeiro do país. 
São cinco dias de festa no mês de março que dão às ruas de Dublin uma atmosfera de Carnaval. As pessoas se vestem de verde e comemoram com muita cerveja, música típica, fogos de artifício, carrosséis, teatro de rua e dança por toda a cidade. O evento se internacionalizou e ganhou milhares de adeptos além das fronteiras irlandesas. Também é celebrado na mesma época em outras grandes metrópoles como Londres, Montreal, Sydney, Bueno Aires e São Paulo.
Não bastasse o clima de festivais, o turista pode completar a diversão caindo na noite. A cidade dublinense oferece um espetacular circuito de pubs e igualmente bons clubes de Jazz e casas de Rock.
Um dos principais points de baladas da galera jovem é o Temple Bar. A região se tornou o pólo cultural da cidade, pois abriga estúdios, galerias e inúmeros bares. O viajante ainda pode assistir a shows de músicos de rua, que alegram o ambiente com ritmos tanto irlandeses, quanto de diversas partes do mundo.

Fábrica das Cervejas

            Em Dublin, capital da Irlanda, a cerveja faz parte da cultura. Ela é considerada bem mais do que uma simples bebida. Pois significa arte, patrimônio histórico e boêmio da cidade. Muitos dos típicos pubs fabricam sua própria breja, feita de modo caseiro, artesanal e degustada fresquinha da fonte.
Mas a grande obra-prima dos cervejeiros da região é a chamada “ouro negro”. Trata-se do apelido da famosa Guinness, a cerveja forte e escura inventada naquelas terras em 1759. De lá para cá, são servidos diariamente milhares de litros dela em todo mundo. Em Dublin, as pints (canecas) começam a encher já pela manhã e só param à 1h da madrugada, horário final de funcionamento dos bares. A sede dos mais beberrões, porém, pode ser matada até altas horas em outras baladas.
Com um povo que adora tomar uma, as cervejas fazem a combinação perfeita com as diversas festas de rua promovidas na cidade. O mais famoso evento é o hoje internacional “Saint Patrick’s Day” (ou São Patrício), o santo padroeiro do país. Nos cinco dias de patuscada ao ar livre, sempre realizada no mês de março, Dublin fica regada à muita cerveja e entra num clima carnavalesco à sua maneira. Gente jovem e bonita entorta o caneco horas a fio. Depois, é só voltar pra casa a pé.
Se tiver curiosidade em saber como a velha e boa cerveja é preparada, dê uma pausa na bebericada e vá conhecer Porterhouse, a primeira cervejaria da cidade. Com cinco andares, fabrica dez tipos de cerveja e serve os pratos típicos irlandeses. Fica no reduto baladeiro chamado Temple Bar – um nome sugestivo e tanto, hein?
Pertinho dali, e já que é para se aprofundar no mundo das cervejas, se faz então obrigatório visitar a fábrica da Guinness. O tour pelo prédio de sete andares da cervejaria é marcado pela interatividade e atrai até 13 mil pessoas em um único fim de semana, público que dá uma boa amostra da popularidade da marca. Jogos de computadores, degustação de cevada torrada com gosto de café e expedições por laboratórios-testes são alguns atrativos do rolê. Ao final, o visitante sobe ao último andar, onde fica um bar panorâmico de vista linda. Lá, pode-se tomar uma pint escura e gelada como cortesia da casa.
Diante do espírito cervejeiro e alto-astral por todo lado, em Dublin, tudo só poderia acabar mesmo em… Guinness, a Cerveja dos Recordes!!!

Cidade dos contos de fadas e duendes

           A Irlanda é o último reduto do mundo celta na Europa. Por isso, paira na capital Dublin uma aura mágica e de fantasias. Isso porque os celtas eram um povo bastante religioso e cheio de crendices. Viviam em um santuário quase que na foz do rio Liffey, o principal da cidade. Eles realmente acreditavam e cultuavam duendes e fadas como alguns de seus vários deuses. Essas lendas da Antiguidade passaram de pai para filho por várias gerações, evocando até hoje mistérios de uma cultura digna de história de ficção. Nos contos medievais irlandeses do século 14, por exemplo, nasceu o Leprechaun, um anãozinho sapateiro que esconde um pote de ouro. As fadas também fazem parte da mitologia de origem celta. Estão ligadas ao amor e como protetoras da natureza. Aliás, o que não falta lá é verde. Tanto é que das florestas da região saiu mais um símbolo da crença celta: o trevo- de-quatro-folhas, transformado em amuleto por magos da era antes de Cristo.
Diz a lenda que cada uma das folhas significa esperança, fé, amor e sorte. Para os celtas, o trevo era usado como elixir de cura e saúde e estava associado a Airmid, a deusa da medicina. Depois da cristianização da Irlanda, o trevo passou a representar a boa sorte e a prosperidade.
De certa maneira, todo o rico folclore celta realizava um papel de fé que a religião ocupou nos séculos seguintes. Com o avanço do cristianismo pelo Velho Continente, as pequenas criaturas mitológicas foram desmistificadas, perdendo devotos e espaço na mente humana.
Mesmo assim, as crenças milenares não desapareceram por completo. Quem visita Dublin volta com uma pulguinha atrás da orelha sobre o paralelo mundo sobrenatural de fadas e duendes. E até hoje há quem acredite e fique enfeitiçado!

Mapa da irlanda

domingo, 19 de dezembro de 2010

Cora Coralina

"Saber Viver"
...Não sei se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido,
se não tocamos
o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar...
Assim estamos vivendo....